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Gestão de OPME
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Gestão de custos e o controle de autorização de OPME

Um dos setores que apresenta maior custo para hospitais e unidades médicas é o de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs). Além do alto valor de aquisição dos produtos, alguns problemas de registro, padronização, organização e controle de autorização de OPME geram gastos desnecessários, glosas e atrasos no atendimento dos pacientes. Para otimizar os processos de aquisição e o gerenciamento dos produtos é essencial utilizar novas tecnologias para saúde, que permitem integrar a gestão das OPMEs com outras atividades.

Por ter um preço elevado, os materiais para cirurgias de grande porte geram um grande impacto financeiro nas unidades médicas. O relatório “Tendências de variações de custos médico-hospitalares: comparativo internacional”, publicado em dezembro de 2018 pelo Instituto de Saúde Suplementar, indica que o Brasil segue uma tendência mundial de inflação dos gastos hospitalares acima da inflação da economia em geral. Entre os vários problemas que geram esse aumento de custos está a gestão e aquisição de OPMEs, que é marcada por um cenário de competição imperfeita, oligopólio diferenciado, assimetria de informação e corrupção.

Além de ampliar o controle da gestão de compras hospitalares, buscando os melhores fornecedores do mercado e reduzindo o desperdício de materiais com a administração do estoque via sistemas digitais, é essencial que o gestores se preocupem com as guias de autorização e liberação de OPME. Entre as várias vantagens de realizar uma boa gestão de materiais, estão:

– ampliação da segurança do paciente e maior credibilidade da instituição;

– redução do desperdício e variabilidade;

– melhor oferta de uma boa relação custo-benefício para os produtos;

– eliminação dos riscos de glosas e atrasos no faturamento, etc.


Gestão de OPME: controle de materiais e saúde do paciente

Suponhamos que um homem tenha uma hérnia de disco cervical. O caso é acompanhado por um médico que solicita a cirurgia para aliviar as fortes dores do paciente. A solicitação é encaminhada ao hospital que identifica o uso de um material especial em sua cirurgia. Posteriormente a central de autorização faz a solicitação de autorização junto ao convênio do paciente. Então, o convênio autoriza o material. Esse processo precisa ser feito com rapidez, pois o paciente é de alto fator de risco e aguarda o material para que o procedimento seja executado. Dessa forma, é feita uma solicitação junto ao fornecedor, que leva o material para a unidade na data prevista para a cirurgia.

Assim, a velocidade na solicitação e aquisição das OPMEs pode interferir diretamente na saúde e no atendimento adequado de um paciente em situação de risco. Por isso, é fundamental que os processos da gestão funcionem de modo seguro, ágil e correto. Ter um sistema que auxilie os profissionais na gestão de todas as etapas de controle das OPMEs é de extrema importância para uma instituição de saúde.

 

Fonte: https://www.pixeon.com/blog/o-controle-de-autorizacao-da-opme/